segunda-feira, 31 de maio de 2010

Completamente...

Ele conheceu meus pais, meus irmãos, meu sobrinho, minhas cadelas, minha familia 'toda'!
Conheceu meus amigos, meu trabalho e os colegas de lá
Conheceu minha faculdade, assistiu aula comigo, conheceu meus colegas de sala
Ele esteve na minha colação e na minha formatura
Conheceu minha história...

Ele conheceu e reconheceu meu cheiro
Soube dos meus medos
Me acompanhou ao dentista
Ouviu minha maior gargalhada (sim... aquela escandalosa que morro de vergonha).
Conheceu meu cabelo sem escova
Presenciou minha mania de dormir de meias
Falamos por horas ao telefone
Me acompanhou ao médico
Acordou e me viu descabelada
Me viu chorar de soluçar, e borrar a maquiagem
Presenciou um ataque de nervosismo, de ciúme, de gagueira, de falar besteiras, de trsteza, pânico, de alegria, de histeria
Coçou minhas costas, fez massagem nos meus pés, estralou minhas costas e todos os meus dedos
Me ajudou com a depilação
Trocamos milhares de SMS
Já me viu, me aturou e me carregou quando bebi um pouco a mais
Dançamos a noite toda e ele me viu tirar o salto... e dançar mais um pouco descalça
Ele me socorreu do ataque de falta de ar na sauna
Dividimos 'fortuna' e centavos, e um refrigerante
Cantamos aquela música juntos
Ele assoprou meu olho quando caiu um cisco
Já trocamos beijos em cada pedaço do corpo
Ele me 'ligou naquela tarde vazia'
Deitamos na grama e imaginamos desenho nas nuvens
Assistimos ao por do sol na praia
Andamos de mãos dadas no shopping
Brincamos de gangorra, balanço, mímica, espuma, tapa na mão, dedinhos...
Subimos no trenzinho
Ele fez um feijão que compete com o da minha mãe
Jogamos comida para os patos
Andamos de bicicleta
Dormimos ora abraçadinhos, ora esparramados
Nos odiamos num segundo, e no outro gargalhamos até perder o ar
Nos perdemos milhares de vezes...
Choramos abraçados
Tomamos banho de mangueira, de chuveiro, de piscina, de mar, de banheira, de saliva...
Dormi com seu cafuné, deitada em seu peito
Comemos em lugares 'chics' e em botecos da esquina
Ele me arranca os melhores sorrisos e os mais doces suspiros
Beijamos com a ponta do nariz
Ele nunca abre a porta do carro
Escolhemos casa pra morar, nome para os nossos filhos, histórias pra contar
Planejamos viagens incríveis
Ele já me emprestou sua blusa, sua toalha, seu perfume, seu colo, seu ombro, sua mão e seu lar
Ele já me mandou embora
Eu já quis nunca mais voltar
Ele cuida do carro com um carinho invejável... e cansativo até!
Ele já beijou meus pés
Minha mãe já o xingou dos nomes mais feios, e já disse que ele é tem uma voz linda
Ele já dançou pra mim, e posou pras minhas fotos mais íntimas
Ele aparece quando eu durmo, nos meus sonhos
Me atura, me entende, não me entende, me ouve e nem escuta
Ri das minhas piores piadas
Ele está o tempo todo comigo.

Como não poderia ser ele?
Eu caibo direitinho em seu abraço.
O seu cheiro é o perfume mais gostoso e mais penetrante que qualquer francês.

Talvez eu não saiba o que é completar, o que é fazer feliz.
Mas sei que sou
c o m p l e t a m e n t e    f e l i z
quando estamos juntos.

PS: Hoje tento encerrar uma maratona de textos sobre amor e amar... é pq tava transbordando, sabe...

domingo, 30 de maio de 2010

Até onde vai o "querer"?

Parei pra pensar em como as coisas estão, e como eu gostaria que estivessem.
Analisei cada ponto e percebi que eu não queria nada...
Eu só queria ter o que querer, entende?

Me senti aquelas vilãs das novelas mexicanas que traçam planos mirabolantes e assustadores para ter aquilo que se deseja (mas sou mais inteligente, claro...)

E o gosto foi ruim... sei lá... desceu pesado.

Fazer o quê se eu gosto de viver intensamente e degustar cada segundo da alegria que me dá.
Auto-análise é bem perigoso pras pessoas conscientes.
Não foi proposital... ou foi...
Foi sim... era pra eu ser feliz. E não você triste. Era pra me fazer bem... e não pra te fazer mal.

Estranho porque ao mesmo tempo que me faz bem... o que te faz mal, também me faz.

E não deveria.

Mas é eu tenho coração sabia?

É, eu sei... é bem "cliche"
Não espero que acredite. Só quero que saiba.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Verbos...



amar, gostar, suar
sussurrar, respirar, sentir
cheirar, entender, confidenciar
querer, desejar, beijar
abraçar, acreditar, pegar
tirar, deixar, aquecer
enlouquecer, por, beber
alegrar, apaixonar, emocionar
comer, passar, olhar
ouvir, escutar, falar
parar, seguir, deitar
ventar, chover, nevar
aconchegar, mimar, confiar
servir, dividir, sobrar
clarear, escurecer, iluminar
telefonar, contar, adivinhar
valorizar, participar, completar
calar, presentear, chorar
cumprir, brincar, crescer
melhorar, aumentar, diminuir
aconselhar, madrugar, orar
sorrir, surpreender, juntar
ir, voltar, cantar
amanhecer, entardecer, anoitecer
sonhar, massagear, adormecer
pensar, ser, estar...

[...]

São tantos verbos entre a gente...
E eu amo conjugá-los com você.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Resposta das minhas preces

Através da janela eu vejo o mundo nu e cru como ele é. Sinto o frio. Sinto o vento. Ele parece que vai levar as minhas angústias...

Apoio no parapeito, e, assim como os milhares de pensamentos, surge a dúvida: que caminho seguir?

Tenho vontade de dirigir pelas estradas a fora, sem rumo, ouvindo aquelas músicas que me fazem viajar no tempo, nos pensamentos, nos sonhos, nos planos... quantos planos!

São tantos momentos em flashes, em milésimos. Passa uma vida inteira diante de meus olhos.

Eu clamei tanto, pedi tanto. Chorei até. Aquele choro de soluçar, sabe? Me despi e abri os braços, indefesa.

Pra que você estivesse comigo, num lugar quente e seguro.
E que você segurasse a minha mão e me dissesse que agora ficaria tudo bem.
Porque eu sei que você é o único que olha pra mim, me entende, escuta até o que eu não digo.
Porque eu sei que em você posso confiar e que vai cuidar de mim.
... secar as minhas lágrimas e me levantar sempre que eu cair.

E será que agora você consegue me ver?
Eu estou aqui, sem rumo...
Venha me buscar e me dar colo.
Porque se você não vier, eu não sei aonde vou parar.
...
Talvez de frente pro mar, olhando as ondas quebrarem enquanto aquela brisa me traz de volta os momentos maravilhosos que vivi.
Talvez pra minha cama, que de tão quente e aconchegante, me faz sentir-me segura e protegida.
Talvez pra um bar... fumar e beber até perder essa lucidez que me enlouquece.
Talvez pare no acostamento e observe os carros passando...
Talvez em frente a sua casa, e espero que me convide para entrar.

Sei que estas coisas estão te machucando,
E talvez você não possa fazer nada por mim se eu mesma não fizer.
Mas eu preciso somente saber que você está aí, que olha pra mim.
E quando eu decidir seguir, você poderia me dar um sinal?

Eu me escondi nesse lugar que só você sabe aonde fica. Que só você sabe o caminho.
E na porta, que pra você não há fechadura, tem um aviso: cuidado ao entrar.
E eu sei que no seu tempo você vai entrar, e me abraçar. E vamos seguir felizes juntos.

Porque eu quero, preciso e tenho direito de me sentir feliz, de me alegrar e poder agradecer por isso.
Mesmo diante de todos os meus erros.

Por que de todas as alegrias que tive, nenhuma se compara com a de ter você ao meu lado.
És a resposta das minhas preces.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Livre para errar!

O outro lado do medo é a liberdade.
Por isso me sinto livre.

Não tenho medo de sentir, de arriscar, de ir até o fundo do poço e de me levantar, batendo a sujeira da roupa, ajeitando os cabelos e seguindo em frente.

E em certos momentos de tristeza encaro a solidão e o silêncio como meios para isso.

E quando olho para trás, percebo quão grandioso Deus foi comigo, me permitindo continuar, ser feliz e aprender cada dia mais.

Coleciono cicatrizes: são as marcas do meu aprendizado!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vodka causa amnésia!


Preciso parar de beber.
Pois se eu continuar eu vou te enlouquecer. E assim eu estaria acabando com a única parte lúcida de mim.
Então só posso estar lúcida, se você estiver ao meu lado.
Vou fazer isso muito mais por mim, do que por você.

Eu não gosto do gosto amargo do arrependimento e da falta de memória.
Os flashes de coisas que fiz, falei, gritei e descabelei vêm junto com essa a dor de cabeça e dor na consciência.

Não é porque você já me conhece, me entende, me carrega e cuida de mim , que eu tenho o direito de cuspir em você todas as minhas frustrações.
Naquele momento você não vai suprir minha carência que é muito mais interna, do que de fato.
Os amigos, a família, o trabalho, as dívidas, VOCÊ.
Tudo vem à tona nessas horas em que no copo de vodka encontro uma suposta libertação. E você é quem está ali para segurar a minha mão, mesmo quando eu a solto e tento correr. Não é que eu queria me livrar de você, é que eu quero que você entre dentro de mim e arranque essa dor causada (só pode!!!) pela vodka.
Porque amanhã eu vou estar bem, e com vergonha. E a dor será somente a de cabeça. E o tal ‘alivio’ procurado na vodka é uma ilusão porque não mudou nada, a não ser o sentimento de culpa.
Culpa por fazer você me dizer coisas que me machucariam.
E não deveriam me machucar.





A vodka causa amnésia.
Só tenho flashes. Os piores, talvez.
E era pra ser uma noite tãaao agradável.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Gossip Girl


-- Quero o que Dorota e Vanya tem. Amor verdadeiro... simples e real.
-- Ficaria entediada em 5 minutos.
-- Melhor entediada que envergonhada. Faria tudo por você, Chuck. Mas e se isso for errado? Nunca pensei que fosse possível amar alguém tanto assim, mas talvez seja. Não gosto do que me tornei com você.

*

(Diálogo entre Blair e Chuck. Terceira temporada, episódio 18.)

Extraído do M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.O. blog: http://acasosafortunados.blogspot.com/

A 'minha' saudade de todos os dias...


Já se fala tanto sobre saudade... mas ainda assim não consegui entender tal sentimento, que, às vezes, me parece o mais dolorido de todos.
Principalmente quando a saudade é do que fomos em determinada época. Da nossa alma, das nossas sensações, percepções e constatações.
Sim, sinto saudade de tudo que um dia eu fui, e vira-e-mexe eu uso aquela frase tão clichê: “eu era feliz e nem sabia
Sabia sim... e aproveitei. Por isso sinto saudades.

Saudades de todos os dias! Porque você sempre esteve no meu coração.

Sinto saudade de como eu acordava feliz, cantarolando, mesmo que para lavar aquele cesto imenso de roupas num dia tipicamente nublado de junho.
Sinto saudade dos dias em que, para estar com você, eu dormia às 3 da manhã, e tinha que acordar às 5 da manhã pra ir trabalhar.
Sinto saudade daquele tipo de sono do dia seguinte. E sinto saudade do gosto do pó de guaraná que eu tomava para ficar acordada.
Saudades do gosto da cerveja que tomamos juntos. Porque tomar sozinha não tem o mesmo sabor.
Nem o céu sob o parque do Ibirapuera tem a mesma cor.
Nem os pagodes fazem meu coração batucar.
... e é tão gostoso como o som do seu sorriso invade os meus ouvidos.

A falta que sinto é desses sentimentos todos borboleteando dentro de mim.
Causando-me risos, lágrimas, falta de ar e tudo mais.
Não exatamente de você, que ainda - e sempre - está aqui, literalmente.
Mas de como EU sou feliz com você. Como EU sou completamente encantada.
De como aquele frio na barriga afirma o sentimento gostoso que está em mim, que eu vivo.

Quando paro e olho pro ‘nada’ e lembro do seu sorriso, eu sorrio junto. Sinto falta desse meu sorriso, ao lembrar do teu.
Às vezes, no meio do transito, sinto seu cheiro. Sinto saudade da sensação da brisa.
E quando penso escutar você cantando: eu desligo o som... e fico a ouvir o ‘nada’. Somente você na minha cabeça.
Sinto saudade de como fico quando escuto esse ‘nada’. Fecho os olhos e canto junto, canto nada.

Lembro do quanto você é organizado, e sinto falta de quando estou tentando ser tão organizada quanto. Esse sentimento de ser um pouquinho melhor, por você.
A sensação de querer ser mãe, só pra dar ao nosso filho o nome que escolhemos aquele dia.

E as fotos? Ah... as fotos!
Revivo cada uma delas. Com o mesmo sentimento daquele momento.
Às vezes lembro das fotos na praia, e como o sol tava queimando aquele dia. Sinto saudade do cheiro do mar. E o que isso causava em mim.

Gosto de lembrar de você enrolado na toalha, e de como ela era macia.
Essa maciez que me fazia quase sempre me envolver em você.

Dói escutar certas músicas e lembrar do formato da sua boca enquanto as canta, quase que em silêncio.
Quando sinto cheiro de mato, lembro da sensação de estar debaixo de uma árvore, deitada no seu colo, olhando e tentando adivinhar os desenhos nas nuvens.
Tomo banho bem quente, só pra lembrar do seu rostinho me olhando e, e esperando fora do chuveiro, eu decidir deixar a água morna.
E sinto saudade de como o meu corpo relaxa enquanto você o ensaboa e aproveita para fazer uma massagem.
Só durmo sem meias quando quero sentir os seus pés no meu. Mesmo que você não esteja na cama comigo. Porque eu os sinto!

Gosto de mim, gostando de você. Entende? Gosto de sentir você em mim. Gosto de ter você pra pensar ao acordar e ao dormir... e sonhar.

Ah, como me faz bem! É um bem, meio que mau... Porque saudade dói.

Saudade é como a fome: lembramos do gosto, do cheiro, de como gostamos de determinados tipos, do saborear... E da sensação de saciedade.

É dessa sensação de saciedade que mais tenho saudade.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sem planejamento, sem expectativas!

Vou confessar: eu que gosto tanto de dormir, hoje até contemplo e agradeço esta soneira toda que embaça a minha visão e quase me faz dormir ao volante.
É conseqüência de uma noite ‘bem’ dormida.


[...] Se encontraram num lugar não tão convencional, não era o mesmo de sempre, no horário de sempre, com o mesmo intuito de sempre.
Não que havia um ‘plano’, mas ela, controladora que é, sempre estava com tudo muito calculado.
Sentiu um ar de leveza, o que causou certa estranheza diante dos últimos acontecimentos.

A beijou na bochecha, ofereceu um gole...
Elogiou seus cabelos, e trocou de rádio como sempre.
Ela voltou para aquela música da Alanis que a deixava à vontade para cantarolar e dirigir... como se não houvesse mais nada, nem o trânsito.
Não é que o danado mudou de novo, e a permitiu ouvir quando chegasse em casa... ah! Mas que abusado...
A ‘sintonia’ quase perfeita...

Enquanto o esperava, ela tratou de retocar a maquiagem e o perfume.
Ele voltou leve, claro, e com aquela camiseta colorida que ela não curte muito.
Sentiu seu cheiro que era diferente, como tudo naquela noite.
O desconforto de um quase primeiro encontro e a angústia por não ter tudo já planejado, a deixou com o semblante preocupado e com as mãos tremulas e suando frio.
Ele percebeu... acariciou o seu nariz e disse:
- ainda sou o mesmo de ontem, mas você me faz bem.

Entre um gole e outro, um toque!
Ela sabia o que isso significava.
O coração não bateu, capotou!

Lá pelas tantas, cantarolram músicas do Lulu Santos - especialmente 'Tudo Bem'
Com um coro duplo bem forte: 'e a gente vive junto, e a gente se dá bem...'♪
Eles tinham aqueles minutos pra terminar a cerveja e compartilhar um cigarro.
Nessas horas eles costumavam falar, falar, falar...
Era tão intenso que nem percebiam o tique-taque do relógio.
Na despedida, aquele looongo abraço.
Um cheiro no pescoço e uma confissão:
- sinto muito desejo por você.
Ele a olhou, acariciou seus cabelos. Ela continuou:
- você sabe o que está fazendo, não? Então me beija.
Seus lábios estavam gelados, sua mão percorria suas costas e seu pescoço.
Ela estava em êxtase. Até aquele momento tudo era imprevisível. Tudo era uma interrogação.
Como poderia haver tanta confusão? eles já se conheciam, já se entrelaçavam sem maiores questionamentos.
A sintonia sempre foi perfeita!
O que causou este tumulto?
Perguntas que ela não se importou em saber as respostas.
Tudo era o momento. O calor do momento tão esperado.

E dirigiu escutando “Sete Cidades” da Legião Urbana, como de costume.
Era sua musica de ir embora.

♪♪  Já me acostumei com a tua voz
Com teu rosto e teu olhar
Me partiram em dois
E procuro agora o que é minha metade
Quando não estás aqui
Sinto falta de mim mesmo
E sinto falta do meu corpo junto ao teu
Meu coração é tão tosco e tão pobre
Não sabe ainda os caminhos do mundo
Quando não estás aqui
Tenho medo de mim mesmo
E sinto falta do teu corpo junto ao meu
Vem depressa pra mim
Que eu não sei esperar
Já fizemos promessas demais
E já me acostumei com a tua voz
Quando estou contigo estou em paz
Quando não estás aqui
Meu espírito se perde, voa longe... ♪♪

terça-feira, 18 de maio de 2010

O filme de uma tragédia de amor

... e eu que sempre quis ter o papel principal.

É tão estranho querer estar do lado de fora agora... só observar como as coisas teriam sido se eu nunca tivesse surgido nesse script.

Se desculpar de uma culpa que não existe, levantar de um tombo que não existiu, limpar a sujeira que, de tão límpida e clara, todos poderem observar, apreciar, e até sentir seu cheiro.
'Sujeira' que não existe porque esta só está nos olhos de quem vê.

Ninguém dedica sua vida à tragédia de outra.
Nesse filme, todos têm o seu papel: os vilões.
Mas os vilões também choram, sofrem, sentem, penam... e no final estão sujeitos às consequências que o autor decide. O julgamento!
Geralmente não tem ninguém para defender e entender seus motivos, por mais que esses motivos não justifiquem, eles existem SIM...
Pra dar início a algo que poderia ter sido com você...

E aonde estão os mocinhos? As vítimas? Os puros e indefesos?
Nesse filme só vai ter vilões e juízes?

Talvez seja fácil estar do lado de fora, olhar tudo com olhos de quem não é atingido. O olhar de um juiz que na verdade não tem o poder de julgar nada.
Juiz este que, no seu íntimo, pensa que poderia ter sido com ele, pois não é uma questão de amor... nem de princípios. E sim de sentimentos.

Quem define o que é certo e errado?
Alguém arriscaria me dizer quais são os princípios da fome, da vontade, dos desejos, das cores, dos cheiros, das músicas, da mente...?
Quem pode interferir no que o seu coração pede? Porque este não pede... Ordena! Move! Impulsiona! Faz por você!

É nessa hora que vem a pergunta pré-sentença:

Como você administra os seus mais podres desejos?
Com a mesma mão que administra os seus mais puros sonhos?

Qual foi o veredicto?

é... meu bem!
Sinto lhe informar que não existe um roteiro pré-definido pras coisas do coração.
Por isso existem finais felizes, mortes trágicas, casamentos, filhos e loucuras nas últimas claquetes.

Aqui o que morreu, nunca viveu.
Era um papel muito irrelevante pra contracenar no final.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dedicatória...



Vai entender...


... é a tal história do marido que chega em casa
e pega sua mulher na cama com outro.
E para que sua mulher nunca mais faça isso,
ele QUEBRA A CAMA...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Quando você voltar...

Vai, se você precisa ir
Não quero mais brigar esta noite
Nossas acusações infantis
E palavras mordazes que machucam tanto
Não vão levar a nada, como sempre
Vai, clareia um pouco a cabeça
Já que você não quer conversar.
Já brigamos tanto, mas não vale a pena
Vou ficar aqui,
com um bom livro ou com a TV
Sei que existe alguma coisa
incomodando você
Meu amor, cuidado na estrada
E quando você voltar,
Tranque o portão, feche as janelas, apague a luz
e saiba que TE AMO...


(Legiao Urbana)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O melhor e o pior de mim...

Sou demasiada sincera, e isso tem me causado transtornos.
A princípio ninguém acredita e o pós é traumático.
As verdades nem sempre são bem recebidas. É preferível o silêncio e a omissão, frente às verdades e revelações sinceras.

Óbvio que nem sempre as pessoas querem ouvir o que você pensa e tem a dizer, mas cá entre nós, eu prefiro.
Prefiro que me machuque com uma verdade, do que com uma bela mentira enfeitada.
Mas péra lá! Aquelas que eu quero saber. Não aceito que simplesmente me parem no trânsito e digam: “vem cá... você mandou mal hoje...”

Sendo assim percebo que ninguém tem que ter o dom de saber diferenciar uma sinceridade de uma ofensa.

Quando eu digo que gosto de você, é porque realmente gosto.
Hoje, naquele momento eu te devoto, MEEESMO.
Não gosto nem sou a favor de sorrisos plastificados e meias verdades.
Tapinhas nas costas e pessoas que falam de outras pelas costas, já causam de imediato certo desconforto e desconfiança.

E quando eu digo que sinto muito...
Ah...
Sinto MUITO MESMO até quando percebo que você não acredita que senti muito.

As pessoas me dão um sorriso, e eu dou meu coração. E eu não desisto das pessoas.
Mesmo aquelas que cortam a linha do horizonte que nos liga.
Mesmo quando o sol se põe e aquele brilho todo se apaga.


[...]Eu nunca te desejei mal, nunca dediquei os meus dias a te fazer mal, provocações e tudo aquilo que você S.U.P.Õ.E. que eu faça.
Poupe-me destes sórdidos devaneios.
Eu sou um ser humano, com sentimentos, sensações e bom senso... tenho sim todos os “S” do bem.
Sanidade também.
Claro, erro... acerto... erro-e-acerto.

As escolhas são até a página 2...
Depois são conseqüências.
Pra mim e pra você.

Desculpe-me... eu realmente gostaria que me desculpasse.
Eu sinceramente senti muito. Mas resolvi optar por sentir muito mais o que havia dentro de mim.
Gritando, latejando, ardendo... me consumindo!!!
E correspondido
A princípio era somente uma coisa meio banal, imperceptível.
Mas alimenTAMOS e nutriMOS, e ele cresceu. Tomou tamanha proporção que já não sabíamos mais quem éramos.
Sim... NO PLURAL!

E o tempo foi passando, passando...
Estamos aí.
Com todas as feridas, conseqüências, desafetos e traumas que o tempo pôde nos proporcionar.

Fazer o que né?
Não tem como se entregar pela metade.
Pelo menos comigo não.
Não gosto do cinza, do quase, da sépia...
Não aceito os “e se...”, meio-termo, mais ou menos!
Dúvidas? Tiro todas!
Não tenho vocação pra amor mal resolvido, sem soluços.
 
Julgar quem você não conhece, requer um pouco de bom senso. Primeiramente porque não se deve julgar NINGUÉM (cada um sabe da sua dor e renúncia...)
É difícil se colocar no lugar dos outros, pensar o que o outro pensaria, agir como o outro agiria. Tem que ter uma ótica muito impessoal...
Tem que entender que tudo tem duas versões. Dois pontos de vista... às vezes até mais.

E fidelidade é um assunto MUITO relativo.
Por isso sou fiel primeiramente aos meus sentimentos... é o que me sustenta.

Assumo!

E você, vai desistir?

Sei o que te dei,
mas não sei o que recebeste
- o dilema da oferta.



" Fortes são aqueles que encaram as dores advindas do amor e não recuam diante de seus riscos;
Caso se decepcionem, dão a volta por cima e seguem em frente, sem deixar de aprender com a experiência, extraindo dela elementos para a educação sentimental.
Mas há os que se dão tanta importância, e são tão orgulhosos, que não admitem a possibilidade de sofrer de novo por causa de um amor.
Gente assim, aparentemente forte e decidida, capaz de dispensar a necessidade de convivência íntima, é na verdade frágil e cheia de orgulho vazio.
Sua indiferença afetiva, mesclada a um sentimento de triunfo sobre a banalidade do amor, na verdade esconde enorme vulnerabilidade diante da dor.
Pode-se dizer que se sente grande demais para ficar exposta outra vez aos desencantos amorosos. Quanta presunção para só uma chance de existência que temos no mundo!
O espírito da atualidade, vem dando um álibi para os que se defendem do amor, vem criando um tipo de gente que se contenta com o gozo fácil, subtraído de integridade e do vínculo afetivo, estável e leal. Mas isso não vale para todos, ainda bem.
Talvez seja bom parar e pensar com diz a música, que toda forma de amor pode valer a pena: o amor erótico e os outros; o amor ao cinema - como o cineasta espanhol Pedro Almodóvar acaba de declarar, no pré-lançamento do seu filme Abrazos Rotos; o amor aos parentes e aos amigos; o amor à própria vida - afinal, desistir do amor é desistir um pouco dela".

Paulo Sternick

Texto do Blog: http://serreflexo.blogspot.com/

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Montanha Russa

Hoje eu queria escrever como está sendo difícil me manter centrada. No trabalho, nos estudos, nos planos... ou qualquer coisa!
Tem um turbilhão de coisas no meu pensamento... mas só consigo pensar em como continuar com vc, ou esquecer de vez. Simples assim!
Penso ser calculista... eu meço cada espaço, pra caber as palavras certas!
Mas que porcaria de plano é esse que não dá certo?
Sou amável, amiga, amante, confidente, cúmplice, protetora, carente, carinhosa, alegre, bonita, durona, confiante...
E tudo mais que as matérias de revistas ensinam a ser pra conquistar alguém de vez.
E não consigo desvendar você.
Que uma hora é o cara que me faz querer “casar e ser feliz pra sempre
E noutra me enlouquece e me faz pensar: “o que estou fazendo aqui?


MONTANHA RUSSA...
Essa é a definição pra esse nosso... nosso... NOSSO o que???


Ontem dormimos abraçadinhos, você sussurrou um bom dia que penetrou na minha alma... me abraçou com os braços fortes e quentes, do jeito que mais gosto. Pude sentir seu cheirinho único e que eu amo tanto!
Fizemos tudo perfeitamente, como sempre...
Me beijou, guardou nossas coisas e foi mais um dia comum...


Hoje atendo o telefone e vc me diz que é melhor esperarmos a poeira baixar...
Fica mudo, calado... não expressa NADA.


E como já são anos e anos, já sei que não adianta perguntar.


Resta-me tentar te desvendar, entender como e se existe mistura de sentimentos, porque, sinceramente prefiro acreditar nisso. Não acostumei a viver tanto tempo com alguém e simplesmente da noite (maravilhosa, por sinal) pular pra manhã sem borboletas...
Mas esse é o seu jeito, e fico a roer as unhas tentando articular um plano pra reverter isso. Por mais que minha consciência diga pra eu voltar pra casa, e assistir a um bom filme, ler um livro ou simplesmente dormir... porque isso vai passar, como todas as outras vezes que passou, e cá estamos em mais uma dose.


Será que a resposta é porque está ficando meio “clichê” essa historia de dar uma confusão, a poeira abaixa, a gente morre de saudade... e fica nesse sobe e desce???


Tá bom, vamos ser amigos somente, e novamente...
Isso é mesmo o que há de melhor em nós... somos os melhores porque somos amigos!
Mas as despedidas amigáveis sempre deixam dúvidas... é um abraço mais demorado, beijos na bochecha que desenrolam pelo pescoço... e voltamos a estaca zero!
Ficar sem se ver é quase nulo! Sempre temos “contas” a acertar... coisas pra devolver... assuntos pra tratar.


É tanto sobe e desce, que eu sinceramente estou ficando com náuseas!
Há um questionamento tão sério quanto o que é bom e o que é ruim, o que faz bem e o que faz mal.
Você me confunde, me entope de dúvidas, mas continua aí e aqui.
O que acontece com a sua voz quando temos que decidir? O que acontece com seus olhos que não se permitem cruzar os meus?
O que acontece com suas mãos que acabam por ficar entrelaçadas no meio das pernas. Molhadas!
Te vejo um adolescente neste instante: decidindo entre o “futuro certo” e as sensações da montanha russa aqui.
E sua essência eu sei que você gosta da adrenalina de descer com as mãos pro alto, a sensação de liberdade.
Mas você sonha em ser um cara sério que, deste ponto de vista, os parques de diversões não te agradam mais.
A verdade nua e crua é que você ainda não soube decidir entre ser o que você é ou o que você gostaria de ser.
E se isso que me faz esperar é o amor, eu não sei.

Não luto contra o que não é perfeito. Entendo! Nem sempre o que é fora do convencional rotulado por aí é o correto. Eu nunca fui tão certinha a ponto de considerar minha caminhada uma linha reta... tá mais pra corda bamba! O que a torna imprevisível, emocionante e deliciosa de se viver.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ataque de pânico

Um ligeiro desconforto intestinal.
Uma leve dor de cabeça.
Nossa, como esfriou.... devia ter vestido mais uma blusa...
Gente! será que sou só eu que estou com tanto frio???
Olho em volta, todos continuam em suas mesas, como se nada estivesse acontecendo.
Espere ai, paredes?
Ah não, ar... preciso de ar... mas como vou fazer para sair? preciso andar cerca de 20 passos, subir 14 degraus para que? para eu ficar sozinha diante ao desconhecido???
Não, melhor não... mas essas paredes... sem dúvida, preciso sair! Agora!


...Já não tremia com o frio, chacoalhava.
A cabeça não doía, latejava.
Não, preciso ir para casa tomar um banho fervendo.
Mas tenho certeza que se sair daqui algo horrível vai acontecer!
Falo palavras sem nexo para a gerente, e sem mesmo esperar pela resposta já pego minhas coisas e saio pela porta.
Maldito trânsito!
Mas onde eu estava com a cabeça, nunca vou conseguir chegar em casa!
Não isto está errado! Pego a mesma avenida de todos os dias e nada me aconteceu!
Hoje é certo, algo está a acontecer...
Sinto um bolo na garganta. Não sei se é o choro que tento engolir, a agonia que está a aflorar, ou a garganta que sucumbiu ao frio.
Frio? nossa, mas nunca tinha reparado como esse ar do carro esquenta mesmo! Quem sabe possa derreter o sangue congelado em minhas veias...
Farol fechado...
Desmorono! Ah...
Abaixo a cabeça e escondo o rosto com as mãos. Não sei se para secar as lágrimas de agonia, secar o rosto de suor ou se para me esconder do destino pavoroso que me aguarda. Eu sei que me aguarda.
Mas o que estava pensando quando saí de lá? Não vou conseguir chegar...
Malditas paredes, malditas pessoas... será que não existe uma alma disposta a me estender a mão?
Não...
estou sozinha!
sabe-se lá Deus até quando....

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Fórmulas mágicas da Paz!

“... disseste que se tua voz tivesse força igual a dor que sentes, teu grito acordaria não só a tua casa, mas a vizinhança inteira”

“... tem dias que tudo está em paz... e agora os dias são iguais”

“... se fosse só sentir saudade... Mas tem sempre algo mais. É uma dor que dói no peito...”

Hoje escutei MUITO Legião Urbana!

Suas musicas me descrevem, sempre! e em tudo que estou sentindo desde ontem.

Não tinha vontade de levantar da cama...
Só tive que fazê-lo, pois minha mãe me chamou pra ir ao mercado... Eram 11 da manhã!
Não tive forças pra desejar um “Feliz dia das Mães”
Fiquei muda... tinha um nó na minha garganta...
É como se toda angústia que eu estava sentindo naquele momento me dispersasse de qualquer outro assunto, que pra mim era menos importante, INEXISTENTE, na verdade.
Voltei, dormi, dormi e dormi...
Umas 16hrs uma amiga me chamou, bateu na minha porta, e eu simplesmente tapei os ouvidos com o travesseiro.
Fiquei muda, novamente. Ela foi embora.

Era um vazio tão exato, tão presente, quase que palpável.
As horas não passavam... Tinha um oco que chegava a doer dentro de mim.
Tudo me irritava.
Tudo me fazia ter vontade de gritar e sumir.
Saudade de não sei o que... um sentimento de inutilidade, de falta de esperança de dias melhores.
Como se o mundo pudesse acabar naquele instante para o meu alivio.
Quando o celular desperta, me chamando pra um novo dia de trabalho, eu peço pra ter coragem de não levantar, ficar na minha cama, no meu refúgio, no escuro.
Sem quase ter o que fazer, penso em todas as possibilidades: jogo tudo pro alto, as contas, as dívidas, a responsabilidade?
Vou ao médico e peço um atestado?
Não posso! Tenho que trabalhar...
Mesmo com essa vontade de ficar em casa, procurar uma resposta para o porquê de eu ter que continuar se isso não faz diferença alguma.

Todos os dias uma nova receita pra ser feliz, e eu já estou esgotando os ingredientes fazendo esses testes malucos, indicados por pessoas que NÃO FAZEM IDÉIA do que é isso que está aqui dentro de mim.

Fórmulas mágicas da paz!
Na pratica, mesmo... frustração!

Tem um conjunto de sentimentos pra administrar e eu só queria viver uma vida normal e feliz.
Acordo com o coração palpitando, quase rasgando o peito.
Sinto vontade de dormir, dormir, dormir... assim não sinto essa realidade que está depois da porta do meu quarto.
Ali estou segura.

E não adianta... não consigo descrever o que é isso.


Daniella Almeida

sexta-feira, 7 de maio de 2010

TORPEDOS...

Sempre que eu temia ser interrompida, eu achava que a melhor maneira de me comunicar era escrevendo.

A tal pessoa leria (mesmo que por pura curiosidade) e não teria como me interromper...
Então eu teria como dizer exatamente tudo aquilo que eu queria dizer...

E atualmente são os torpedos via celular...
Aff... em quanta confusão já me meti por querer “falar demais” via SMS...

... penso: logo mando o bendito torpedo!





Eu to melancólica, triste, chorando, com saudade de certa época anos atrás, junto a alguns amigos...
É meia noite de um sabadão... Penso em uma frase do tipo: “saudade de tudo que vivemos juntos”
E meu amigo, que está em casa, ao lado da esposa assistindo a um bom filme, a recebe, assim:
Pega o controle remoto, põe pausa no filme, pega o celular já dizendo “ – que merda!”...
Lê minha mensagem e...
“ – Ah, Dani... vai se lascar!!!!” rs
A esposa, se não me conhece, já pergunta: “- Quem é essa pessoa???”
... começa a discussão, acaba com o clima do filme, e eu continuo lá triste... fumando meu cigarrinho.
E ainda fico triste porque não recebi nenhuma resposta!!!


... To no trabalho, fico p*** da vida com meu chefe... penso em milhares de atrocidades, e, pra não utilizar o celular (que é proibido), nem o telefone da empresa (que é grampeado) mando um SMS:
“Quero ir embora agora! Vem me buscar? Vamos tomar um chopp... esquecer essa vida loka!”
O fulano que justamente hoje tá de folga em casa, fazendo aquela faxina, dando banho no cachorro... escutando o pagode no último volume, recebe o SMS...
Pára de cantar junto com a música, lava a mão cheia de sabão, abaixa o som, lê e pensa: “Como assim!? O que aconteceu!?”
Me liga todo preocupado, pergunta se quero que venha me buscar... “Vc foi mandada embora? Pediu as contas?”
E eu digo... não era nada! ERA SÓ UM DESABAFO...
“- Ah Dani... era só mais um chilique...”

“Me convida pra jantar na sua casa hoje?”
E recebo uma resposta assim: “Não manda esse tipo de mensagem, porque se minha namorada pega eu to ferrado... até explicar que era vc...”
A namorada dele me conhece, pô! Sabe que somos amigos há anos!
Não é possível que não apareceu assim “MENSAGEM DE DANI – AMIGA!”
E a intenção nem era jantar, porque não janto!
O jantar era um pretexto pra fazer uma visitinha, já que somos amigos de infância e fazia muito tempo que não nos víamos e colocávamos o papo em dia...

E por aí vai...

Eu, com o celular na mão... to num momento.
A pessoa, fazendo sabe lá Deus o quê... em outro momento, em outra sintonia...
Fazendo alguma coisa...
Não está lá sem fazer nada, esperando um torpedo meu!

E tem o outro lado também...

Já peguei no celular do meu amor uma mensagem assim:
“Bom dia! Já pensou aonde vamos nos encontrar? Beijos... MARCOS”
Peraí... MARCOS mandando BEIJO pro meu amor?
Ou ele ta... ou...

Bom, por via das dúvidas inverti TODOS os números no celular.
Troquei 6 por 9
Troquei 3 por 8
Troquei 2 por 7
E assim talvez garanta que ninguém mais se fale... rs

Liguei pro meu amor e vejo no meu celular “LIGAÇÃO EM ESPERA”
Ele atende, e eu falo: “Amor, tava falando com quem?”
E ele:
“Com ninguém!”...
Como assim??? Eu vi minha ligação entrar em espera...


Na verdade, eu andava meio neurótica com esse negócio de celular.
To melhorando... to me controlando!
Não mando mais torpedo assim, à revelia...
E não “fuço” mais o celular do meu amor...
Mesmo que minha mão fique em carne viva, de tanto coçar...


Daniella Almeida