quinta-feira, 29 de julho de 2010

Esperança...


Ela sabia quem ele era. Sabia que não seria fácil e ainda assim se arriscou.
"- Ele não vai mudar..." clichê.
Ele gosta de confusão, de problemas, de intrigas. Mesmo que pra isso tenha que inventá-las.
Coisa que ela notou bem rapidamente, aliás.
Pena? Ele nunca vai sentir isso dela.
Acho que ela gosta. Não acredito que alguém se submeta ao que ela faz por simplesmente amar.
Porque ela o amaria se ele só dá motivos pra odiar? Deve ter um “que” de masoquista.
O mundo ta aí, e ela quer ficar com ele, tentando mudá-lo, tentando salvá-lo???

Ela deveria fazer trabalho voluntário.
A recompensa seria maior para alguém que como ela, sempre acredita no impossível.

sábado, 24 de julho de 2010

Driblando "quase" todas as armadilhas


É curioso observar como às vezes nos pegamos fazendo algo que jamais imaginamos fazer, simplesmente porque isto vai de encontro a tudo que você acredita, deseja, sonha vê no seu futuro.

Mas esse negócio de futuro, destino, amanhã... é tão incerto, tão fora do nosso controle, que aceito as armadilhas.

Me considero suficientemente esperta para driblar quase todas elas. Menos a quase pior das armadilhas, que é o amor... (pior que ela, só o que vem depois de tudo, que é encanto inicial... mas esta também já estou quase vacinada!).

Me pego sendo calculista, estrategista, gosto de comandar as coisas, controlar e estar ciente de tudo. Tudo bem, às vezes enfio os pés pelas mãos, perco as estribeiras, me engano, erro, julgo, e confesso... Mas não abro mão de estar ciente de tudo... especialmente se vão (ou provavelmente) surtir algum efeito em mim.

E no amor isso não existe...

A gente pode até tentar controlar aquele brilho no olhar, o suar frio das mãos, o frio na barriga com o suspiro no pé do ouvido... mas dentro da gente é impossível enganar... o coração não bate, capota.

A gente sabe exatamente o que o outro nos causa... mas nega, nega pra si mesmo na tentativa de fugir de tudo aquilo, mesmo que seja tão bom... E nisso, se perde. Cria um espetáculo inteiro para demonstrar algo (ou nada) para o outro, e com o tempo aquele texto todo se configura como “farsa de início de relacionamento”.

Cansada destes clichês, e principalmente os pós decepção, friamente calculados, meus movimentos todos NÃO são para demonstrar que eu tenho medo de me envolver, de gostar, de me apaixonar... sem ao menos ter dado tempo de cicatrizar as feridas de um passado não tão distante...

São para demonstrar que eu não vou, não quero e não tenho mais forças para me machucar novamente. Isso cansa, dá um trabalho danado e eu francamente, não tenho tempo mais para isso... nem dentro do meus contos de fadas. Até as princesinhas das minhas histórias estão a fim de alguém para somar, continuar, para “viver felizes para sempre”.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Relato de um homem


"Tudo bem, queremos meninas legais, sexy, taradas, bonitas, inteligentes e boazinhas. Muito fácil falar, pois quando aparece uma assim, de bandeja, a primeira coisa que a gente pensa, é: - Oba! me dei bem. Ficamos com elas, uma vez, duas. Começamos a pensar que essa é a mulher que nossa mãe gostaria de ter como nora. Se sair um namoro, vai ser uma relação estável. Você vai buscá-la na faculdade, vocês vão ao cinema, num barzinho, vai ter sexo toda a semana, tudo básico, até virar uma rotina sem graça.

Aí tu começas a olhar os caras bem vestidos e bem humorados, indo pra noite pra arrasar com a mulherada e vai morrer de inveja. Vai sentir falta de dar aquelas cantadas infalíveis na noite, falta de dar umas olhadas para uma gata, ou de dar aquela dançadinha mais provocativa na pista. Você pensa: - “Acho que não estou pronto pra isso, para me enclausurar pro resto da vida nesse namoro”. E a boa menina se transforma numa mala, e ao poucos vai surgindo um nojo dela, uma aversão. Quando você vê o nome dela no celular, nem dá vontade de atender…

JÁ ERA!!! Daí aquela promessa de vida estável vai por água abaixo, se a menina não se dá conta, a gente começa a ser grosso, muito grosso. E a pobre da menina pensa: - “O que foi que eu fiz?” Coitada, ela não fez nada, a culpa é nossa mesmo.

Aí, a gente volta pra nossa vidinha, que a gente odiava até semanas atrás. A gente não vê a hora de sair e arrasar na noite, ou pegar aquela mulher gostosona que sempre quisemos (mas que na verdade não passa de uma piranha). Grande ilusão, você chega em casa depois da balada, sozinho e fica tentando descobrir por que você não está satisfeito. De repente foi porque a menina da night, a linda, gostosa, misteriosa, ficou contigo, passou a mão, rolou algo mais, mas nem se quer pediu teu telefone… FRUSTRAÇÃO!

Daí, por mais que você não queira, você pensa na sua menina boazinha que você deixou pra trás… Ela podia ter seus defeitos, mas era uma menina legal, que ficaria ao meu lado me dando valor. Enquanto isso, a boa menina chateada, lesada, custa a entender o que ela fez pra te ter afastado dela, daí essa dúvida, vira angústia que vira raiva. Daí, a menina manda tudo PUTA QUE PARIU! Não quer mais saber de nada, só quer sair beijando muitos caras. Resolve não se envolver mais, pra não sair lesada, chutada ou chateada.

Muito bem, acabamos de criar uma MONSTRA!

O tempo passa e a gente continua na mesma, volta a reclamar da vida e das mulheres. Elas só querem as coisas com homens cachorros e não estão nem aí pra nós… Ou será que nós é que fomos os cachorros?? Elas estão assim por culpa nossa. A mulher da night de hoje, era a boa menina de outro homem ontem e assim sucessivamente. Provavelmente, essa nossa ex namorada, boa menina, deve estar enlouquecendo a cabeça de outro homem por aí, e eu a perdi para sempre, ela virou uma mulher enlouquecedora e eu a encontrei na balada (mais linda do que nunca) e ela???!! NEM OLHOU PRA MIM!!!"

(DESCONHEÇO A AUTORIA)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Hole In My Soul...

Buraco Na Minha Alma

Estou seguindo uma rua de mão única
Com uma hospedagem de uma noite, e uma ideia fixa na cabeça
Andando numa terra sem dono
(O castigo as vezes não parece ser justo ao crime)

É tem um buraco em minha alma
Mas uma coisa eu aprendi
Para cada carta de amor escrita
Existe outra queimada
(Então você me diz como será desta vez)


Acabou, acabou?
Pois estou soprando a chama

De uma volta fora da sua cabeça
Me diga como se sente sendo a pessoa que gira a faca dentro de mim
Dê uma olhada e vai descobrir que não há nada lá garota
Sim eu juro, estou te dizendo garota, é pois
Tem um buraco em minha alma que esta me matando há tempos
É um lugar onde um jardim nunca cresce

Tem um buraco em minha alma, sim eu deveria conhecer melhor
Pois seu amor é como um espinho sem uma rosa

Estou seco como uma estiagem de sete anos
Minhas lágrimas viraram poeira
E estou totalmente vazio
(As vezes me sinto quebrado e não posso ser consertado)

Sei que já teve todos os tipos de sapatos debaixo da sua cama
Agora eu durmo com minhas botas mas você ainda está na minha cabeça
(E algo me diz que desta vez é minha última chance)

Pois se acabou, então acabou
E isso está me deixando louco

De uma volta fora da sua cabeça
Me diga como se sente sendo a pessoa que gira a faca dentro de mim
Dê uma olhada e vai descobrir que não há nada lá garota
Sim eu juro, estou te dizendo garota, é pois
Tem um buraco em minha alma que esta me matando há tempos
É um lugar onde um jardim nunca cresce

Tem um buraco em minha alma, sim eu deveria conhecer melhor
Pois seu amor é como um espinho sem uma rosa

Se acabou, acabou
Pois estou soprando a chama

De uma volta fora da sua cabeça
Me diga como se sente sendo a pessoa que gira a faca dentro de mim
Dê uma olhada e vai descobrir
Que não há nada lá garota eu juro
Estou te dizendo garota, é pois
Tem um buraco em minha alma que esta me matando há tempos
É um lugar onde um jardim nunca cresce

Tem um buraco em minha alma, sim eu deveria conhecer melhor
Pois seu amor é como um espinho sem uma rosa
 
 
Hole In My Soul - Aerosmith
http://www.youtube.com/watch?v=Nj5CY94s8mU

domingo, 18 de julho de 2010

Difícil...

Hoje acordei me lembrando do quanto a gente já se amou. Do quanto fomos felizes e do quanto eu pude ser sua... só sua! Completamente sua. E eu nunca fui "TÃO" de alguém como fui... como sou sua!

É difícil pensar em recomeçar. É difícil confiar em outros sorrisos, em outras mãos, em outros abraços, em outros colos... porque vc sempre me deu o colo perfeito. Enxugou minhas lágrimas, riu das coisas mais sem graças comigo, me deu a mão, um beijo na testa e me disse que tudo ia ficar bem.
E as coisas não estão bem...

Foi uma saudade inexplicável... sem saída, sem esperança.
Porque eu sempre senti saudade e sabia que ia matá-la logo no dia seguinte, no instante seguinte... logo logo.
E eu me arrependi de ter mandado você embora, porque agora sinto que a culpa por essa minha dor, é minha! Só minha.

E tanta gente me disse que isso daria certo.
Mas quão certo é escolher sofrer agora, ou TALVEZ sofrer mais a frente?
Não que eu tenha escutado nada do que me disseram, senão eu nunca teria me aconchegado em seu abraço. Mas eu tinha o controle das coisas... eu ia embora, e quando eu voltava, você estava lá...
Me dizendo que sentiu minha falta “só um pouquinho, rsrsrsrs”, me dizendo que queria me ver bem...

E eu não te disse que quando eu não estivesse bem, era para você esquecer a parte mais enfática do “nunca mais quero ver você”.
Porque isso não seria assim tão sério, em dias como hoje em que a saudade de você grita dentro de mim, em silêncio, claro... porque seria triste e vergonhoso dizer que essa opção foi minha...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Promessas...


Não acredito em promessas porque inevitavelmente podemos não querer mais cumpri-las amanhã... ou daqui a um segundo...

O ser humano é suscetível a mudanças, e repentinas, as vezes... então eu associo “promessa” a mentira.

O quadro atual, a vontade do momento, o sentimento daquele instante, não podem servir como base para um futuro que você não sabe como vai ser, se vai ter.

O marido casa, promete ser fiel, amar e respeitar... e tals...
Por qualquer motivo, conhece outra pessoa, se apaixona, se envolve... e a tal promessa, aonde vai parar?
Sei exatamente: na boca da esposa que o acusa!
Fora os safadões de plantão, o cara não escolheu deixar de amar a esposa com quem casou...
E o fato de não cumprir uma promessa, não está relacionado ao julgamento de certo e errado.
Logo, “parece” que mentiu.

(É um ponto de vista meu)

As promessas estão sempre vinculadas a um “SE”
O chefe promete um aumento... se você se dedicar
A mãe promete uma bicicleta no natal... se o filho passar de ano
O noivo promete casar... se até lá essa vontade não mudar, se não conhecerem outras pessoas, e outras surpresas que a vida proporciona.

São planos... não são certezas!
O hoje não é um rascunho do amanhã.

Posso estar equivocada nesta filosofia de vida de ser fiel primeiramente a mim mesma, mas acredito que essa é a melhor maneira de se viver e não se frustrar... porque quando você vive para atender às expectativas de outro, você se frustra quando ninguém dá a mínima para as suas expectativas. E fica um ar de “engano” quando você simplesmente não cumpre o que prometeu... não por maldade, mas por qualquer motivo.

Definitivamente pode não ser um ciclo... um círculo.
Então limite-se a viver um dia de cada vez... com atitudes que refletirão exatamente naquele momento, naquele dia... na sua vida!
Porque podemos nem ter tempo de cumprir aquilo que prometemos... e no fim das contas podemos vir a perceber que houve mais planos e promessas, do que vida!

sábado, 10 de julho de 2010

Sobre uma dor que vem de dentro...

... me entupi de remédios para dor.

A dor não era física, mas vinha de um vão imenso que acabara de se abrir em meu peito.
Os analgésicos não surtiriam efeito, mas com certeza causariam certo relaxamento muscular que me ajudaria a dormir mais rápido, o que naquele momento era a única coisa que me faria não sentir sua falta... não sentir aquele vão em meu peito... não sentir dor... e faria com que o tempo passasse menos lentamente.

Depois de quase 12 horas daquele feriado, acordei e me dei conta que não adiantaria deixar de viver, porque ainda assim você viveria em mim. Eternamente.

Sem muita escolha, continuei...já que a dor não passaria.

Então mudei os cabelos, o roteiro, a cor do batom e as músicas de melancolia, e fui buscar em outro cheiro inspiração para os meus textos e para a continuidade da minha vida...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Perder o que não tive...


Era definitivamente a única coisa que eu podia saber que era nosso. Que vinha de nós e que eternizaria todos os momentos que vivemos.

A dor de não ter mais, foi maior que o medo de continuar. E eu fui sozinha... e naquele lugar pessoas que não me conheciam perguntaram: cadê ele?

E eu baixinho repliquei pra mim mesma: pois é, cadê ele?

Foi um desespero muito grande não ter com quem partilhar aquele momento único de perda. Aquele momento que não criei sozinha, mas tive que enfrentar sozinha.

Sozinha...

A vontade era de gritar, espernear... chorar não mais, pois não haviam mais lágrimas.

Então, dopada, eu dormi.

Sonolenta, acordei, deixei recados... não tive resposta.

Quando a hora de voltar pra casa chegou eu senti medo. Muito medo.

E se as coisas não estivessem como deixei? E se eu não pudesse mais viver aquele sentimento?

E eu tive tanta certeza. Você compartilhou comigo essa certeza.

Mas ela se foi no momento em que atravessei aquela porta, ainda fraca, abatida e com dor. Com medo, triste e sozinha.

As certezas se foram quando, com a mesma roupa suja de sangue, voltei pra casa, e rasguei toda e qualquer evidencia daquilo que era unicamente nosso.

E nem deu tempo de você saber se queria mesmo...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Siga as marcas de nós dois...

Eu queria que “ficar” fosse simples, como uma conta matemática: eu + você = felicidade.
Mas esse resultado sempre foi uma ilusão ímpar, e eu nunca fui boa em resolver problemas...

Então eu vou partir. Levando comigo um pedaço de nós.

Será um caminho longo, numa estrada sem as luzes que você traz pra minha vida.
Mas vou seguir lentamente, porque eu sei que a cada passo eu vou me lembrar de você.
A cada passo eu vou querer voltar para admirar o seu sorriso e sentir o seu cheiro.
Cada vez que eu olhar pra traz eu vou sentir o seu olhar e vou lembrar dos seus carinhos e dos beijos em minha testa.
Vou parar, ficar um pouco olhando você me pedindo para voltar. Vou lamentar...

Mas eu vou seguir, vou reagir, vou viver.

E desejo que alguém seja para você, o que você foi para mim.
Desejo que a vida lhe dê alegria, sorte e principalmente amor.

E que você sempre se lembre que vou amar você eternamente.
Por isso, se as estradas não te levarem para a felicidade que juntos pudemos experimentar... siga as minhas pegadas... siga as marcas das lágrimas que derramei a cada passo que dei e vi você se distanciando de mim.


Siga as marcas de nós que espalhei propositalmente para quando você decidir, poder se lembrar o porquê de estar voltando... (pra casa, pra mim, pra nós, pra felicidade!)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Libertação...


Preciso me libertar.
Desse vício, dessa vontade louca de você.
Porque a crises de abstinências estão me tornando uma pessoa patética, até.
Por você meus atos são impensados, perco a sanidade e tamanha é minha falta de bom senso, que penso que meus pecados e meus erros não são tão graves assim.
Quanta ironia nessa falsa inocência.

Aí veio alguém e me falou de amor ao próximo.
Me desmontou, né?
Porque debaixo dessa carcaça dura e bruta, às vezes... eu tenho um coração, tão grande que muitas vezes nem cabe em mim.
Coração bom... burro! Cheio de querer saber e entender o certo e o errado...

...

E Deus sabe que eu não fui tão coerente, mas sempre me coloquei em seu lugar. Não desejei que sofresse, não desejei te fazer mal.
E depois de um tempo eu entendi completamente o seu silêncio e sua inércia.
Só não aceitei mais viver assim, a espera de atitudes que não resolveriam a minha vida. Porque o que a resolve são as atitudes que EU tomo acerca dela.
Foi duro esperar e torcer por algo de um e/ou de outro para que a minha vida tomasse um rumo... fosse pro céu, ou pro abismo...
Sofri incessantemente até mais de um mês atrás...
Sim... faz mais de um mês que estou neste dilema.
De céu e inferno.
De certo e errado.
De partir, ficar, voltar...
De razão e emoção.

...

Mas dessa vez EU tomei as rédeas da minha vida, mesmo você pedindo pra eu ficar.
A única coisa que você pode me dar, é exatamente o que não quero mais. Viver em esperança.
Pode mentir, pode espernear, chorar, e fazer aquela cara que me derrete...
Mas se quiser MESMO, sinta, escolha, decida, viva.
E não me venha com essa de confusão, gratidão, dívidas, princípios e costumes...
Quero ouvir você falar em amor.
Este cadê?

...

E quanto a você, de repente posso estar te fazendo mal novamente, em conseqüência de algo que nem pude escolher... Por algo que eu já tinha decidido não mais fazer parte.
Mas que confesso que foi meu sonho a vida inteira...
Também, pudera!
Eu pedi que ele estivesse aqui todos os dias da “nossa” existência.

Agora eu sei... tudo bem... são conseqüências!!!
E não há nada que eu possa fazer para sarar as feridas e remover as cicatrizes...
Que talvez não tenham sido menores que as minhas.

Então pedi baixinho, quase que envergonhada, que Deus pudesse me libertar, e confortar as pessoas que se envolveram nessa. Direta ou indiretamente.
E nesse pedido, inclui um perdão que, além de nunca poder fazê-lo como eu gostaria, sei que jamais receberei.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Continuando...


Ele não enxerga.
E não é pela falta dos óculos...
É porque não querer ver.

... que eu só queria fazê-lo feliz e ser feliz ao teu lado. Nunca a sua frente, ou atrás de você; e isso sempre configurou liberdade, tanto para voltar ou seguir.

E foram tantas idas e vindas, tantos suspiros em vão... tanta perca de fôlego, que meu sistema respiratório também dá sinais de estafa.
Assim como todo meu eu, que cansou e eu enfraqueci.
Ainda mais agora que você veio como um tornado desavisado e tirou tudo do lugar...
E com calma, eu volto a ajeitar tudo.

...

E esse você que existe em mim, também andou se perdendo por aí.
Tentado se encaixar em alguma das imensas frestas do vazio que você deixou, e que estão se multiplicando a cada dia que vivo no seu silêncio.

E hoje doeu tanto. Doeu como há tempos não doía...
Porque decidir é perder um pouco de você a cada dia. É arrancar pedaços da melhor parte de mim.
E isso está sendo um processo doloroso, porque não há tempo para me recuperar.
Você vem todos os dias, todos os segundos...
E eu que nunca acordava de madrugada, venho tendo súbitos flashes de você que me fazem querer ficar acordada...
E isso cansa... porque no outro dia eu tenho que acordar cedo e escolher como dessa vez não vou me lembrar de nada.

Como hoje... que fizemos planos...
O que eu vou encaixar nos teus horários? Pra quem eu ligo nos costumeiros horários que eram dedicados a falar com vc?
Hoje vou retocar a maquiagem e o perfume somente pra mim.
Vou dirigir por um caminho diferente, porque eu estarei indo para um lugar que você não está.
A música não vai ser a mesma...
Vou chegar mais cedo...
Vou beber aquele vinho que comprei para celebrar a nossa união.
Vou tomar um banho ao som daquele CD, com aquele sabonete que tem o cheiro dos “nossos banhos”, e me secar com as toalhas grandes que comprei pra você (como você gosta)
Vou colocar um filme no aparelho novo de DVD, deitar na cama nova que comprei para te receber, com lençóis novos, com 4 travesseiros , e do meu lado, um nada.

E espero viver, seguir, continuar...
E que seja bom para você também.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

- De uma maneira ou de outra,
todos os relacionamentos terminam.
Não existe garantia vitalícia.
É como se recusar a ver o sol nascer
porque você odeia vê-lo se pôr.


(desonheço a autoria)

Histórias...


"Disseram pra mim que essa história não acaba bem, e que o "felizes para sempre" não é de fato um "para sempre". Me disseram também, que era mais fácil eu abandonar, deixar de lado e ver no que dava, só esqueceram de contar com essa ânsia que bate em mim toda vez que sei da tua presença.

Me disseram que o teu "eu te amo" era de faz de conta. Engraçado, quando pequena meu sonho era ser a Branca de Neve. Eu quis acreditar, eu preciso acreditar. E sabe o que foi mais engraçado que me disseram? Que quanto mais alto a gente sonha, maior é o tombo. E que eu ia cair feio, e consequentemente me ferir também. Eles só não contavam com a minha teoria de que a vida não é sobre quão forte você bate e o quão fundo você vai se ferir. A vida é sobre quanta pancada você pode aguentar e ainda assim seguir em frente. Do quão alto você pode cair e do quão perigoso vai ser o tombo, e mesmo assim, levantar. Cair, mas sempre seguir em frente. Foi com isso que eles não contavam, eles não contavam, meu amor, com a minha vontade de ti. Nem eu contava."




Do blog: Mais amor, por favor.