segunda-feira, 5 de julho de 2010

Libertação...


Preciso me libertar.
Desse vício, dessa vontade louca de você.
Porque a crises de abstinências estão me tornando uma pessoa patética, até.
Por você meus atos são impensados, perco a sanidade e tamanha é minha falta de bom senso, que penso que meus pecados e meus erros não são tão graves assim.
Quanta ironia nessa falsa inocência.

Aí veio alguém e me falou de amor ao próximo.
Me desmontou, né?
Porque debaixo dessa carcaça dura e bruta, às vezes... eu tenho um coração, tão grande que muitas vezes nem cabe em mim.
Coração bom... burro! Cheio de querer saber e entender o certo e o errado...

...

E Deus sabe que eu não fui tão coerente, mas sempre me coloquei em seu lugar. Não desejei que sofresse, não desejei te fazer mal.
E depois de um tempo eu entendi completamente o seu silêncio e sua inércia.
Só não aceitei mais viver assim, a espera de atitudes que não resolveriam a minha vida. Porque o que a resolve são as atitudes que EU tomo acerca dela.
Foi duro esperar e torcer por algo de um e/ou de outro para que a minha vida tomasse um rumo... fosse pro céu, ou pro abismo...
Sofri incessantemente até mais de um mês atrás...
Sim... faz mais de um mês que estou neste dilema.
De céu e inferno.
De certo e errado.
De partir, ficar, voltar...
De razão e emoção.

...

Mas dessa vez EU tomei as rédeas da minha vida, mesmo você pedindo pra eu ficar.
A única coisa que você pode me dar, é exatamente o que não quero mais. Viver em esperança.
Pode mentir, pode espernear, chorar, e fazer aquela cara que me derrete...
Mas se quiser MESMO, sinta, escolha, decida, viva.
E não me venha com essa de confusão, gratidão, dívidas, princípios e costumes...
Quero ouvir você falar em amor.
Este cadê?

...

E quanto a você, de repente posso estar te fazendo mal novamente, em conseqüência de algo que nem pude escolher... Por algo que eu já tinha decidido não mais fazer parte.
Mas que confesso que foi meu sonho a vida inteira...
Também, pudera!
Eu pedi que ele estivesse aqui todos os dias da “nossa” existência.

Agora eu sei... tudo bem... são conseqüências!!!
E não há nada que eu possa fazer para sarar as feridas e remover as cicatrizes...
Que talvez não tenham sido menores que as minhas.

Então pedi baixinho, quase que envergonhada, que Deus pudesse me libertar, e confortar as pessoas que se envolveram nessa. Direta ou indiretamente.
E nesse pedido, inclui um perdão que, além de nunca poder fazê-lo como eu gostaria, sei que jamais receberei.

Um comentário:

  1. tenta roer as correntes...
    um dia,
    vai q quebra um elo...
    e ai, é só desenrrolar e correr

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