Era definitivamente a única coisa que eu podia saber que era nosso. Que vinha de nós e que eternizaria todos os momentos que vivemos.
A dor de não ter mais, foi maior que o medo de continuar. E eu fui sozinha... e naquele lugar pessoas que não me conheciam perguntaram: cadê ele?
E eu baixinho repliquei pra mim mesma: pois é, cadê ele?
Foi um desespero muito grande não ter com quem partilhar aquele momento único de perda. Aquele momento que não criei sozinha, mas tive que enfrentar sozinha.
Sozinha...
A vontade era de gritar, espernear... chorar não mais, pois não haviam mais lágrimas.
Então, dopada, eu dormi.
Sonolenta, acordei, deixei recados... não tive resposta.
Quando a hora de voltar pra casa chegou eu senti medo. Muito medo.
E se as coisas não estivessem como deixei? E se eu não pudesse mais viver aquele sentimento?
E eu tive tanta certeza. Você compartilhou comigo essa certeza.
Mas ela se foi no momento em que atravessei aquela porta, ainda fraca, abatida e com dor. Com medo, triste e sozinha.
As certezas se foram quando, com a mesma roupa suja de sangue, voltei pra casa, e rasguei toda e qualquer evidencia daquilo que era unicamente nosso.
E nem deu tempo de você saber se queria mesmo...
Olá!
ResponderExcluirGostaria de lhe oferecer um selo de Blog de Ouro que recebi lá no meu blog!
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PS.: Belo post!
Aninha