sábado, 10 de julho de 2010

Sobre uma dor que vem de dentro...

... me entupi de remédios para dor.

A dor não era física, mas vinha de um vão imenso que acabara de se abrir em meu peito.
Os analgésicos não surtiriam efeito, mas com certeza causariam certo relaxamento muscular que me ajudaria a dormir mais rápido, o que naquele momento era a única coisa que me faria não sentir sua falta... não sentir aquele vão em meu peito... não sentir dor... e faria com que o tempo passasse menos lentamente.

Depois de quase 12 horas daquele feriado, acordei e me dei conta que não adiantaria deixar de viver, porque ainda assim você viveria em mim. Eternamente.

Sem muita escolha, continuei...já que a dor não passaria.

Então mudei os cabelos, o roteiro, a cor do batom e as músicas de melancolia, e fui buscar em outro cheiro inspiração para os meus textos e para a continuidade da minha vida...

4 comentários:

  1. Sei exatamente o que é sentir isso.Beijo.

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  2. e,
    se as coicidencias com uma história que conheço não param por aí,

    a vida continuou...
    os textos acabam achando inspiração
    e a dor nunca passou

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  3. Daniamiga

    Gostei, gostei mesmo deste teu blogue e deste teu texto. Transcrevo um passo que me agradou imenso (ainda que os outros também): «... depois de quase 12 horas daquele feriado, acordei e me dei conta que não adiantaria deixar de viver, porque ainda assim você viveria em mim. Eternamente».

    Tambem gostarei que me faças uma visita. O meu barraco não morde, não insulta e (ainda) não cobra impostos. Lá te espero com cumentários, com o, como minha (per)seguidora e etc...

    Qjs = queijinhos = beijinhos

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  4. Muito lindo o texto, muito lindo o blog, continua assim... Tem post novo lá, se quizer passar pra ver, e obrigada pelo comentário do último post, é bom saber que tu te lê nas minhas palavras linda. Beijão!

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