quinta-feira, 15 de julho de 2010

Promessas...


Não acredito em promessas porque inevitavelmente podemos não querer mais cumpri-las amanhã... ou daqui a um segundo...

O ser humano é suscetível a mudanças, e repentinas, as vezes... então eu associo “promessa” a mentira.

O quadro atual, a vontade do momento, o sentimento daquele instante, não podem servir como base para um futuro que você não sabe como vai ser, se vai ter.

O marido casa, promete ser fiel, amar e respeitar... e tals...
Por qualquer motivo, conhece outra pessoa, se apaixona, se envolve... e a tal promessa, aonde vai parar?
Sei exatamente: na boca da esposa que o acusa!
Fora os safadões de plantão, o cara não escolheu deixar de amar a esposa com quem casou...
E o fato de não cumprir uma promessa, não está relacionado ao julgamento de certo e errado.
Logo, “parece” que mentiu.

(É um ponto de vista meu)

As promessas estão sempre vinculadas a um “SE”
O chefe promete um aumento... se você se dedicar
A mãe promete uma bicicleta no natal... se o filho passar de ano
O noivo promete casar... se até lá essa vontade não mudar, se não conhecerem outras pessoas, e outras surpresas que a vida proporciona.

São planos... não são certezas!
O hoje não é um rascunho do amanhã.

Posso estar equivocada nesta filosofia de vida de ser fiel primeiramente a mim mesma, mas acredito que essa é a melhor maneira de se viver e não se frustrar... porque quando você vive para atender às expectativas de outro, você se frustra quando ninguém dá a mínima para as suas expectativas. E fica um ar de “engano” quando você simplesmente não cumpre o que prometeu... não por maldade, mas por qualquer motivo.

Definitivamente pode não ser um ciclo... um círculo.
Então limite-se a viver um dia de cada vez... com atitudes que refletirão exatamente naquele momento, naquele dia... na sua vida!
Porque podemos nem ter tempo de cumprir aquilo que prometemos... e no fim das contas podemos vir a perceber que houve mais planos e promessas, do que vida!

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