segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cura


E tem horas que dá um ataque de “Chega! Acabou! Não quero mais!”... porque se eu não me amar em primeiro lugar, e provar isso no momento em ignoro você e todas as lembranças, eu não vou nunca mais amar ninguém.
É que são tantas feridas abertas, expostas... ardendo, queimando, latejando...
Sangrando ainda... sangue fresco.

Reverter isso, acabar com isso logo é meu maior desejo, meu desespero.
Mesmo que me custe ocupar todo o meu tempo com trabalho, com programas que nem de longe me agradam mais...
Mas nada de ficar velando essas feridas... de ficar olhando o sangue escorrer e lamentar.

Mas tem horas que me dá ataque de “porque??? Não poderia??? E se...”
Questionamentos acerca de algo que talvez eu nem queria... eu queria que a vida moldasse, que se ajeitasse no modo que me faz feliz.
Não teria como dar certo... não teria como ser diferente.
Foi exatamente como deveria ser, porque não somos, não fomos personagens. Fomos nós mesmos.
E lamentavelmente você é sim esse cara que gira a faca dentro do meu peito...

e não vou mais lamentar.
Vou me curar.
E me curar é o resultado por viver longe de você.