A mulher pra casar deve ser “certinha”. Virgem, seria o ideal, mas hoje em dia deve-se contentar com aquelas que foram mais resistentes a permitir a intimidade.
E as mulheres com vocação para dona de casa... mas como hoje em dia a mulher também participa do orçamento doméstico, pode até trabalhar... mas a família, a casa e o marido, devem estar em primeiro lugar, acima dos objetivos profissionais.
E podem também ser as chamadas “filhinhas de papai”, desde que não muito independentes.
Ou seja: a avó ou a mãe, com algumas adaptações ao nosso mundo de hoje em dia.
As outras são aquelas que ele rotula como mulheres que ‘servem’ para proporcionar prazer e companhia agradável. Só.
As mulheres-pra-casar, são aquelas que a família e amigos aprova, que cuida do orçamento domestico, que cuida dos filhos, que fica em casa, que é a parceira de lutas diárias... A idéia é ter uma “mãe” como esposa. Uma imagem pura, pois não se imagina sua mãe fazendo sexo.
Enquanto as mulheres-pra-casar cuidam dos afazeres, o cara procura as mulheres que não-são-pra-casar.
Estas são aquelas que... que...
(podem fazer as mesmas coisas da mulher-pra-casar, e ainda ter uma mente aberta em relação a sexo)
Os que têm essa visão não são capazes de entender que o amor verdadeiro é construído com todos os ingredientes.
Por isso não amarão plenamente. Pois, mesmo que inconscientemente, acreditam que existem dois amores: o familiar e o carnal. Acreditam que os rituais sexuais são sem-vergonhice e não enxergarão na esposa a mulher que faz sexo. E ao contrário também.
Assim farão duas mulheres (ou mais... rs) infelizes: casarão com suas noivinhas, mas amarão o “tipo” de família que aquela união representa. Será capaz de ser um bom marido, presentear, ser carinhoso, cuidar da casa, mas também poderá ser frio, pois esta não o satisfaz plenamente.
Então ele procurará a mulher que não-é-pra-casar.
Aquela que ele pode ser “ele mesmo”, e ainda ser o tal sem-vergonha citado mais acima.
Esta é a mulher que satisfaz algo essencial para ele, que estará em suas fantasias, na cama com ele, mesmo que o ato seja com a esposa.
Fantasias que o cara precisa esconder para manter o status ideal para a sociedade.
Bom...
Mas o que é um casamento senão a união destas duas mulheres que venho dizendo?
Os filhos são fruto de um beijo na testa? Aff
Claro que não falo aqui de comportamentos promíscuos, e nem estou aqui para julgar...
Mas é uma visão muito machista, principalmente hoje em dia, acreditar que fazer e gostar de sexo (e mais...) é algo sujo e não digno. Que é algo masculino e ponto.
Mas...
O que na verdade eu sei é que todas as pessoas merecem ter alguém para chamar de “meu” e “só meu”.
E acho que um dos caminhos para isso, é ser e aceitar que a mulher É ou NÃO É as duas descritas acima.
Como se as esposas não pudessem ser boas tbém na cama.
ResponderExcluire as "outra" não pudessem ser boas mães.
Acho machista tbém essa visão, anda junto com a capacidade masculina de fazer uma coisa de casa vez. Por isso tbém limitam as mulheres a representar um único papel
Como se as esposas não pudessem ser boas tbém na cama.
ResponderExcluire as "outra" não pudessem ser boas mães.
Acho machista tbém essa visão, anda junto com a capacidade masculina de fazer uma coisa de casa vez. Por isso tbém limitam as mulheres a representar um único papel
Como se as esposas não pudessem ser boas tbém na cama.
ResponderExcluire as "outra" não pudessem ser boas mães.
Acho machista tbém essa visão, anda junto com a capacidade masculina de fazer uma coisa de casa vez. Por isso tbém limitam as mulheres a representar um único papel