Passei muito dos poucos anos que tenho me dedicando a pessoas que não se dedicavam a mim, e apesar dos tantos exemplos e conhecimento das experiências dos outros, precisei realmente sofrer com isso pra perceber que não vale a pena.
Causa um sentimento de incapacidade plantar uma semente sadia, esperando belos frutos… e colher frutos podres, ou até belos por fora, mas completamente perdidos por dentro.
Sofri porque fiz a minha parte, mas não dependia de mim…
E esse vazio… ele consegue preencher cada vão dos meus pensamentos, entre estudo e trabalho… isso quando não ocupa completamente me fazendo inútil…
Esse vazio tem feito companhia para a solidão que tenho vivido… e era multidão com você ao meu lado… plateia perfeita.
Mas quando as cortinas se abriram o show não era engraçado, era um drama, um verdadeiro drama sem final feliz.
Daqueles que a gente quando começa assistir, já sabe o contexto do final: cada um pra um lado… um sofrendo, o outro sorrindo.
E quando você não se agradou, não tinha mais ninguém aplaudindo.
Me falaram sobre ciclos que precisam ser fechados…
Eu sabia, mas queria acrescentar tantas coisas nele, e depois encerrar fases e começar outras, sem necessariamente ter que ter um final… ainda mais um que não era feliz.
Hoje, depois de algum tempo, consigo escrever e enxergar que aquela fruta podre que nasceu, era o mal atingindo o fruto, e não a terra.
Enfim, a terra poderá então semear novas sementes…. Quero flores desta vez.
Nascem, crescem, morrem… mas embelezam durante a estadia!
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